Sei que eu já trouxe assuntos mais interessantes para o blog, mas meu diário estava me encarando na prateleira e tive que falar sobre o coitado.
Como vocês sabem, leio igual uma jovem que é viciada no TikTok ─ não leio ─ porém, escrever já vem na direção contrária para mim, o que é contraditório, já que esses dois andam de mãos dadas. Desde muito nova, eu gosto bastante de escrever, mesmo na época eu sendo aquelas pessoas que escrevem poesias ruins ─ o que era uma pseudo-poeta se tornou uma pseudo-escritora ─ a chama nunca se apagou. Porém, num mar de pessoas que escrevem melhor que eu, nunca serei vista, mas isso já é algo triste demais para discorrer. Vamos para o tema principal.
Devido à vontade constante de falar e ser ouvida, encontrei refúgio num caderno que minha mãe me deu. Apesar de gostar de escrever para vocês, eu não sou nenhuma Carrie Bradshaw ─ infelizmente, ainda não tenho minha coluna no The New York Star ─ então, a privacidade pode ser de bom grado às vezes. Nem tudo precisa ser dito para o mundo, porém, nem tudo precisa ser não dito. Recentemente, minha mãe disse que começa a pensar mais nas coisas quando ela fala, porém, como dito anteriormente, tem coisas que não podemos dizer. Então, se não são ditas, para onde vão?
Diários, uma das melhores coisas feitas, apesar de só um título para: um caderno onde escrevo sobre tudo sem limites. É algo divino, todos deveriam ter um. Apesar da sua utilidade de escrever sem julgamento, ou escrever para pensar, ainda tem uma que vim pensando recentemente. Como Edmund Burke uma vez disse: "Um povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la." Por que, com nós sobre nós mesmos, seria diferente? Nossa vida é gigante. Eu já vivi 18 anos e sou considerada jovem, então, isso é só um pouco visto do quanto viverei ainda. Se nossa vida está ainda começando, será que lembraremos disso futuramente? Lhes digo: não. Por isso eu gosto de acentuar a necessidade de um diário. Às vezes, releio o que escrevi no meu aos 15 anos e fico "uau", são coisas que nos fazem abrir os olhos sobre nós mesmos.
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